domingo, 17 de agosto de 2008

31/08/2008 - 8º JARBO: NO PARQUE ECOLÓGICO DE ITAPETININGA

VIII Encontro do JARBO
Jardinagem & Arboricultura de 2008

Saudações meus amigos e amigas do Clube de Jardinagem e Arboricultura (JARBO) da Biodiversa, é com grande alegria que lhes convidamos para uma manhã de atividades ecológicas e práticas em ITAPETINGA-SP:

Aprendendo, fotografando e plantando árvores com a equipe do PARQUE ECOLÓGICO DE ITAPETININGA

No parque ecológico são desenvolvidas há anos atividades eco-educativas com crianças, jovens e educadores voltadas para a conservação do meio ambiente, dentre elas se destacam os projetos:
*Árvores da minha cidade;
*ECOMUTIRÂO: Não basta só plantar ;
*Quarta ecológica; e
*Fofocas ecológicas.

Estes projetos são coordenados pelo biólogo e educador Valter José de Almeida, dentro da proposta pedagógica do colégio Objetivo de Itapetininga, com apoio da prefeitura do município e com patrocínio da 3M.

VIII Encontro do Clube de Jardinagem & Arboricultura de 2008
DATA: 31 de Agosto de 2008 ( Domingo)

HORÁRIO: 08:30 as 12:30
Local de Encontro: Rodoviária de Itapetininga
Atividade gratuita - Temos somente : 44 vagas
Mais informações: 0** (15) 3217 2833
E-mail: Jarbo@biodiversa.bio.br

Atividades programadas para 8º JARBO: PARQUE ECOLÓGICO DE ITAPÊ

*Conhecendo o Parque ecológico de Itapetininga;
*Apresentação dos Projetos : ÁRVORES DA MINHA CIDADE; ECOMUTIRÂO, QUARTA-ECOLÓGICA E FOFOCAS ECOLÓGICAS;
*Entrevistando os alunos do colégio objetivo de Itapetinga que vem participando dos eco-projetos há anos;
*Plantio de mudas de árvores nativas no Parque ecológico;
*Participação especial no ECO-MUTIRÂO, plantando de árvores nas calçadas de bairros de Itapetininga-SP;
* Entrevista com os moradores que terão suas calçadas arborizadas pela equipe do JARBO;
*Registros fotográficos das atividades teóricas práticas;
*Troca de idéias, de sementes e mudas de árvores nativas.

Este evento é gratuito e aberto a sócios e não sócios do Clube de Jardinagem & Arboricultura ( Traga a família e os amigos, venha conhecer conosco projetos que dão certo sobre arborização urbana ).

Para se inscrever ligue para a Biodiversa: 0** (15) 3217 2833 e ou mande um e-mail para jarbo@biodiversa.bio.br, temos somente 44 vagas ligue agora mesmo e faça sua inscrição!

Sugestão de Materiais para as atividades:

* Prancheta;
* Canetas de diversas cores;
* Máquinas fotográficas e ou filmadoras;
* Roupas e calçados confortáveis;
* Gravador MP3 e ou MP4 para gravar entrevistar com participantes

Conheça um pouco mais sobre o parque ecológico de Itapetininga no site:

http://olhosdepesquisador.blogspot.com/

Neste site o Biólogo e educador Valter José de Almeida que é um Itapetiningano, formado pela UNESP (Rio Claro/SP) mostra um pouco da sua paixão por árvores e pelo meio ambiente.

COMO CHEGAR AO PARQUE ECOLÓGICO DE CARRO

CLIQUE NA IMAGEM ACIMA E VEJA O MAPA DE COMO CHEGAR AO PARQUE ECOLÓGICO DE ITAPETININGA-SP



E C O M U T I R Ã O :
NÂO BASTA SÓ PLANTAR.
É PRECISO TAMBÉM CUIDAR!



Programa Árvores da Minha Cidade: alunos e moradores promovem a renaturalização das calçadas dos bairros de Itapetininga-SP.


Desde junho de 2007, sob a cordenação do professor Valter José de Almeida, os bairros selecionados tem ganhado mudas de resedá ( Lagerstroemia indica ), esta são plantadas pelos alunos do Colégio Objetivo ( Itapetininga ) que cursam o 7º ano do ensino fundamental.


Com essa iniciativa , estão proporcionando a oportunidade de brindar Itapetininga com melhores condições ambientais e de bem estar para os moradores.


Periodicamente, o grupo tem lançado no site da Objetivo ( www.objetivoitape.com.br ) a ficha de monitoramento dessas e de outras mudas que já foram e serão plantadas no decorrer do processo.


Vale lembrar que os moradores assinam também um termo de compromisso para a manutenção das mudas, seguindo a proposta do projeto:


NÃO BASTA SÓ PLANTAR. É PRECISO TAMBÉM CUIDAR.


Valter José de Almeida

Itapetiningano.

Biólogo e educador.

Formado pela UNESP (Rio Claro/SP).

Saiba mais no Blog:







“Árvores da minha cidade” é um programa pedagógico de Ciências, implantando em 2001, inicialmente na unidade Objetivo de Sorocaba e que surgiu da necessidade de se dinamizar o ensino de botânica para os alunos do 7º ano , tão pouco atraente nas escolas, devido ao seu caráter teórico e abstrato. Longe de exigir apenas a memorização dos alunos, o programa prevê a elaboração de um álbum decorado (scrapbook) sobre o ciclo de vida de uma árvore, no qual são registradas informações obtidas através da observação natural e da experimentação e complementadas por pesquisa bibliográfica. Para alicerçar a aprendizagem do conteúdo e tornar a proposta interdisciplinar, outras disciplinas participam do programa atualmente desenvolvido na unidade Objetivo de Itapetininga, entre elas, Educação Artística, onde a inclusão da técnica do scrapbooking permite uma abordagem artística no ensino de Ciências.O lançamento de um álbum de figurinhas com espécies comuns do paisagismo urbano, é uma das estratégias utilizadas para envolver os alunos no projetoO programa em parceria com outras empresas da cidade, prevê o plantio e acompanhamento de árvores em bairros de Itapetininga, monitoradas por alunos do Colégio Objetivo. Assim, alunos e demais moradores, podem exercer a sua cidadania, à medida que promovem a renaturalização de áreas urbanas.“Árvores da Minha Cidade”, ao aliar o lúdico à vivência, resgata a capacidade do olhar científico para a natureza e possibilita, assim, o entendimento do funcionamento da vida.


Valter José de Almeida
Itapetiningano.
Biólogo e educador.
Formado pela UNESP (Rio Claro/SP).
Saiba mais no Blog
http://olhosdepesquisador.blogspot.com/

Acompanhar o ciclo de vida é um exercício de observação, a base da produção científica


A ciência da curiosidade
Para compreender a natureza é preciso contemplá-la. A frase, que até lembra um provérbio japonês, ajuda a entender o pensamento científico. Os pesquisadores levantam hipóteses, propõem experiências e enfim, chegam a uma conclusão. Tudo baseado no princípio da observação. Essa prática foi o que permitiu a Alexander Flemming descobrir a penicilina, em 1928. Por acaso. Ao acompanhar o desenvolvimento de bactérias, o inglês notou que um fungo invadira o material em estudo. Em vez de descartar o experimento, ele continuou a observar o fenômeno e encontrou ali a chave para a cura de diversas doenças infecciosas.
A ciência da observação
Esse olhar atento pode ser adotado por seu aluno ao explorar ambientes próximos da escola ou de casa. Poças d` água, jardins, o céu, a cozinha, um inseto que pousa na carteira: tudo pode servir de base para a formulação de um pensamento científico. Beatriz Duarte Palma, biomédica da Universidade Federal de São Paulo e professora de Biologia, diz que ainda há muitos professores que ignoram a observação natural e a experimentação como eixos estruturadores das práticas escolares. "As aulas de Ciências Naturais devem servir de oportunidade para os jovens desenvolverem a capacidade do olhar, que por falta de contato permanente com a natureza, acabou se perdendo", explica. Aliás, isso vale para qualquer disciplina.


A Ciência do cuidado
Toda vez que os professores trocam idéias e sugestões surgem oportunidades de fazer ligações entre as disciplinas. Foi assim que Luciana Chippari Brito, de Língua Portuguesa, descobriu o trabalho de Valter José de Almeida, de Ciências Naturais. Luciana estava ensinando aos alunos as particularidades de uma composição poética japonesa, o haicai, que sempre se refere a temas da natureza. O casamento foi perfeito. Ela levou a turma ao parque da cidade, propôs atividades de relaxamento e contato com as árvores. O objetivo era deixar aflorar as sensações, perceber o calor e as características dos vegetais que não podem ser observadas a olho nu (nem com microscópio). Ao mesmo tempo absortos e envolvidos, os alunos construíram versos com mais emoção e conhecimento.
Observar é uma atitude natural do homem
Os primeiros seres humanos já precisavam acompanhar as transformações de clima e temperatura para saber quando e onde teriam comida. Hoje, como levar os estudantes a compreender os ciclos da fauna e da flora se eles vivem entre quatro paredes? Beatriz responde: "Na prática, instigando-os, estimulando sua curiosidade e dando ferramentas para desenvolver o pensar".
A arte/ciência do cuidado com as árvores
O professor Valter José de Almeida, do Colégio Objetivo de Sorocaba, a 87 quilômetros de São Paulo, fez isso. Elaborou um projeto sobre árvores urbanas e seguiu um roteiro de atividades digno de um verdadeiro método arte/científico: observação, registro, comparação de informações, criação de hipóteses, experimentação e aplicação do que foi descoberto. A atividade que ilustra esta reportagem é apenas uma maneira, dentre tantas, de abordar esses aspectos nas aulas de Ciências. Os temas são infinitos: a respiração dos vegetais, a reprodução animal, as fases da Lua, o desenvolvimento de bactérias e fungos, a formação do solo... Tudo se encaixa nessa perspectiva didática. Beatriz lembra que os conteúdos podem ser trabalhados seguindo o método científico, ou parte dele.
O importante é desenvolver nos estudantes a capacidade de investigar, refletir, estabelecer conexões, classificar, integrar e comunicar percepções do mundo natural.
"No momento em que o aluno adquire a capacidade de observar, ele passa a fazer críticas, argumenta e levanta hipóteses sobre aquele acontecimento até chegar a um fim que satisfaça sua curiosidade.



Como funciona o "Programa árvores da minha cidade"
PASSO 1
Valter começou pedindo para que cada aluno de 6ª série observasse durante seis meses o ciclo de vida de uma única árvore escolhida pelo educando. Assim, aproveitou os conteúdos do currículo as partes que compõem uma planta e suas funções e propôs situações que levaram a turma a desenvolver uma pesquisa científica. "É vital a percepção in loco nessa atividade. As teorias são muito complexas e exigem abstração, o que é muito difícil no Ensino Fundamental."
Imagine se Valter optasse por escrever no quadro nomes como angiospermas, gimnospermas, dicotiledôneas, monocotiledôneas, corola e perigônio, comuns no estudo de botânica. O desinteresse seria geral.
Corretamente, ele lançou uma situação-problema: Como seria a cidade sem árvores?
"Os estudantes já tinham um conhecimento prévio e espontâneo. Apontaram que o ambiente ficaria mais quente, choveria menos e o ar seria mais poluído", lembra.
Percebida a importância das árvores, ele questionou quais seriam as espécies urbanas mais comuns em Sorocaba. A resposta foi o silêncio. Todos os alunos têm árvores em frente de casa, mas não sabiam reconhecê-las nem conheciam nome e características.Conclusão e aplicaçãoEssa aula inicial continuou na calçada da escola. A turma analisou a estrutura de uma árvore, colheu folhas e flores e registrou as informações no caderno, momento que não pode ser esquecido. "É a consolidação do que foi apreendido", explica Beatriz. Nessa etapa houve a observação dirigida e em grupo, além da coleta de material. Em seguida, a pesquisa continuou por meio de comparações, passo importante de qualquer experimento científico.
Na biblioteca, os estudantes leram sobre a anatomia das folhas e localizaram informações relativas à espécie estudada. Com a ajuda de um microscópio, descobriram as partes e a organização das flores. O aparelho, no entanto não é imprescindível. "Nada impede que a observação seja feita a olho nu. Basta desmontar uma flor e colocar os elementos que a compõem sobre uma folha branca", ensina Valter.

PASSO 2
O passo seguinte foi uma pesquisa individual. Cada criança escolheu uma árvore para ser analisada ao longo do ano. Munidos de câmera fotográfica, caderno e lápis, eles fizeram visitas constantes. Com um olhar minucioso, encontraram mudanças na cor das flores e folhas, nas condições do tronco e do solo e na temperatura do ar. "É importante alertar os alunos para as variáveis que influenciam o estado das plantas, como chuva de granizo, seca e podas", aponta a biomédica. Nesse ponto, se os livros não forem suficientes para identificar as plantas, não hesite em pedir ajuda a um mateiro. É interessante propor a comparação entre os trabalhos, estimular a discussão sobre a adequação do cultivo dos diferentes vegetais no ambiente urbano e as hipóteses que explicam a sobrevivência deles na cidade (leia o quadro abaixo). O registro feito por cada aluno transformou-se em livro e a aplicação do que foi aprendido deu-se no viveiro da escola. A turma cultivou dezenas de mudas de cabreúva e ipê-amarelo, adequadas a zonas urbanas, e depois todos foram plantá-las num parque sorocabano. O trabalho continua. Novas mudas estão sendo preparadas no viveiro e, neste ano, as árvores serão observadas durante os dois semestres. "Cheguei aonde queria. A moçada aprendeu que pode transformar positivamente o espaço e que a natureza é nosso bem.


Valter José de Almeida

Itapetiningano.

Biólogo e educador.

Formado pela UNESP (Rio Claro/SP).

Saiba mais no Blog:

APRENDER SOBRE ÁRVORES COM MUITA DIVERSÂO


Matéria publicada na Revista Natureza, edição 245/junho de 2008

Educar é sempre uma boa iniciativa. Que o diga Valter José de Almeida, professor da cidade de Itapetininga, interior de São Paulo, e criador de um método divertido para mostrar aos seus alunos da 6ª série a importância de se preservar as árvores. Utilizando a técnica de scrapbooking, uma espécie de álbum com colagens e anotações, Almeida começou a estimular seus alunos a pesquisar as árvores de sua cidade e colecionar imagens e dados importantes sobre a vegetação da região. Tudo com um trabalho artesanal que rende álbuns bem diferentes entre si. “ Com a personalização da sua pesquisa, o aluno se senti mais estimulado”, explica o professor.Cada álbum é criado da seguinte maneira: começa-se pela identificação do dono do álbum, com uma foto 3x4 do aluno logo na primeira página. Para criar as outras páginas, o professor distribuiu um manual para cada jovem, direcionando-os em como coletar as espécies vegetais. E mais, confeccionou figurinhas baseando-se em fotos de árvores mais populares da cidade.A sacada didática do projeto ocorre na hora e os alunos conseguirem essas figurinhas para o seu álbum. “Fotografei 12 espécies de árvores da nossa cidade e postei as imagens no site da escola. Cada aluno tinha que visitar o site e descobrir o nome popular e localização das árvores”.Quem acertava ganhava uma figurinha para colar no álbum. “Assim, sem perceber eles se familiarizavam com as espécies mais comuns no paisagismo urbano”, conta o professor.O resultado apareceu logo. “ Cada aluno entregou seis páginas com a ilustração da árvore, sua localização e a foto dela no verão”, completa orgulhoso. Até o final do ano, estão previstos mais três entregas, uma para cada estação climática para acompanhar as mudanças das plantas. Alguns alunos gostaram tanto do assunto, que buscaram, fora da sala, aprimorar a técnica de preservação botânica.O trabalho de confeccionar os álbuns de árvores estimulou mesmo o sentimento ecológico de vários jovens. No ano passado, um aluno ficou surpreso quando um vizinho cortou a árvore em frente da casa dele. Essa árvore estava sendo estudada pelo tal aluno e sua primeira reação foi a revolta pelo fato de prejudicar o andamento do seu trabalho. O professor expôs a situação para a sala e todos chegaram à conclusão de que os cortes aconteciam com maior freqüência do que se pode imaginar.A partir daí, professor e alunos decidiram agir e criaram o “ecomutirão”. Almeida distribui uma muda para cada aluno participante do projeto, e junto saíram para plantá-las pelo bairro. “O mais importante é garantir que as plantas prosperem. Por isso, fazemos um monitoramento”, explica o professor. Como se vê, quando o interesse pelo verde é despertado nos jovens, fica bem mais fácil proteger o meio ambiente.
Valter José de Almeida
Itapetiningano.
Biólogo e educador.
Formado pela UNESP (Rio Claro/SP).
Saiba mais no Blog

Dicas de Jardinagem

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